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Famigeradas no BCP, desde há muito tempo...

sábado, 13 de dezembro de 2008

Banco de Portugal e CMVM avançam com acusações no caso BCP


A CMVM notificou o BCP por, segundo o regulador, este ter prestado informação falsa ao mercado. O Banco Portugal também notificou os administradores. O conselho directivo da CMVM, reunido na quarta-feira, deliberou deduzir acusação contra o Millennium bcp por prestação de informação não verdadeira ao mercado (o que é considerado uma contra-ordenação grave). O regulador do mercado de capitais notificou ontem o banco. O BCP tem agora 20 dias úteis para contestar junto da CMVM, seguindo-se o prazo para a análise dessa contestação. - Brevemente serão notificadas pessoas singulares do banco no âmbito de responsabilidades individuais, dos quais podem resultar inibições de actividade. - Na reunião de quarta-feira, o conselho directivo da CMVM deliberou ainda fazer novas denúncias ao Ministério Público relativas a possíveis ilícitos criminais verificados no BCP. Recorde-se que, em Junho, o supervisor do mercado de capitais já havia denunciado indícios de manipulação de mercado, com recurso a ‘off-shores’. Banco de Portugal notifica O Banco de Portugal confirmou ao Semanário Económico que “o conselho de administração do Banco de Portugal deliberou ontem dar por concluído o processo de acusação no processo do BCP, tendo seguido hoje as notificações respectivas”. A mesma fonte recusou-se a revelar o número de pessoas acusadas ou quais os ilícitos invocados. Mas, segundo a imprensa, daqui poderão ocorrer inibições profissionais. - O Diário Económico sabe que está em curso o processo de notificação dos ex-administradores do BCP por parte do Banco de Portugal. - Em Maio deste ano o BdP já tinha notificado o BCP no âmbito de outros processos de contra-ordenação, nomeadamente no que se refere à comunicação de crédito a familiares dos administradores. A acusação do supervisor referia que o BCP “actuou com dolo e com plena consciência da ilicitude dos factos por si praticados”. O banco hoje liderado por Carlos Santos Ferreira contestou então para o Tribunal de Primeira Instância Criminal. O BCP recorreu das dez contra-ordenações a várias instituições do grupo, relativas ao fornecimento de listagens incompletas de empresas detidas por familiares de membros dos órgãos sociais. O BdP acusava a existência de onze sociedades nesta situação, pertencentes ou com ligações ao filho de Jardim Gonçalves. Garantias do Estado BCP emite obrigações O Millennium BCP vai pagar ao Estado 14,22 milhões de euros por ano em comissões devidas pela garantia pessoal do Estado para uma uma emissão de obrigações no valor máximo de 1,5 mil milhões de euros. - Trata-se de uma emissão a três anos com uma taxa de 0,948% ao ano, pelo que, ao fim dos três anos, o BCP pagará ao Estado 42,66 milhões de euros. - O montante máximo de 1,5 mil milhões de euros destina-se a manter uma estrutura de financiamento equilibrada no âmbito do programa de financiamento para 2008 e assegurar o desenvolvimento da actividade de crédito a particulares e empresas, em especial PME. As entidades envolvidas na emissão são o Barclays, o HSBC, o BCP Investimento e a Morgan Stanley. - A CGD também emitiu recentemente com garantia Estado a uma taxa de 3,875%.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

O mês de Julho não será de boa memória para o BCP...


A penalizar a acção BCP durante o mês de Julho estiveram os resultados semestrais apresentados, considerados fracos por algumas casas de investimento, os consequentes cortes de preços-alvo para valores até 1 euro, assim como a aplicação de uma coima de 500 milhões de euros ao banco pela CMVM no âmbito do processo de aquisições de acções próprias por pequenos accionistas do banco.

Em Julho o valor investido em acções BCP cresceu 44%. Os fundos aproveitaram a quebra das acções até mínimo histórico nos 1,025 euros, no mês com mais acções negociadas desde Setembro de 2007.

O mês de Julho não será de boa memória para o BCP. O banco viu as suas acções caírem em bolsa até ao mínimo histórico nos 1,025 euros, cotação muito próxima do valor nominal da acção, 1 euro, e chegar ao final de Julho com uma queda mensal de 16,73%.

A descida, fortemente penalizadora para o título, acabou simultaneamente, por torná-lo muito atractivo para compra. E os fundos, que tinham andado um pouco afastados da acção, aproveitaram os “saldos”. Em Julho, o valor aplicado em BCP pelos fundos de investimento mobiliários aumentou 44,3% para 24,6 milhões de euros, o que permitiu ao banco voltar a constar entre as 10 acções em que os fundos têm maior valor investido, mostram os dados divulgados ontem pela CMVM.

Reflexo desta ida às compras é o volume transaccionado no mês passado em BCP, 617,58 milhões de acções, a quantidade mais elevada desde Setembro do ano passado, mês em que foram negociadas 620,56 milhões de acções do banco liderado por Carlos Santos Ferreira.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

BCP pediu mais mil milhões a Trichet (BCE )


Banco triplicou o recurso aos fundos do Banco Central Europeu para se financiar.

O BCP pediu mais de mil milhões de euros de financiamento ao Banco Central Europeu (BCE) desde o rebentar da crise financeira, no Verão do ano passado, que veio travar e encarecer o custo de financiamento da banca junto no mercado interbancário.

Os números do primeiro semestre do banco, conhecidos esta semana, mostram que, no final do primeiro semestre de 2007, o balanço consolidado do BCP registava cerca de 526,8 milhões de euros na rubrica “depósitos de bancos centrais”, valor que subiu para 1,564 mil milhões de euros no primeiro semestre deste ano.

Este é, de resto, o valor mais elevado alguma vez registado pelo banco, a julgar pelas contas disponíveis, que remontam ao exercício de 1999.

Tendo sido o BCP a instituição que estreou a ronda de resultados semestrais da banca portuguesa, estes números são sintomáticos dos impactos do ‘subprime’ na capacidade de financiamento do sector. A instituição liderada por Santos Ferreira não terá sido, de resto, a única a reforçar o recurso ao BCE, via Banco de Portugal. Os números que a banca divulga agora, relativos ao primeiro semestre, deverão tornar visível a evolução do balanço das instituições precisamente a partir do momento em que a crise despontou, no Verão de 2007.

A crise financeira trouxe uma dificuldade quase sem precedentes na capacidade e preço a que a banca se financia. Depois dos depósitos de clientes, o mercado interbancário tem sido uma fonte essencial de financiamento dos bancos. Só que a subida vertiginosa das taxas de juro e a enorme desconfiança dentro do sector surgida com o ‘subprime’ encareceu fortemente os custos. A banca, em Portugal como no resto da Europa, voltou-se para os depósitos, subindo as remunerações oferecidas, e para outros instrumentos de financiamento.

Aliás, os números do BCP mostram essa clara redução do recurso ao mercado interbancário. No final do primeiro semestre, o saldo da rubrica “depósitos de outras instituições de crédito” era de pouco mais de 8,2 mil milhões de euros, menos 21% face a igual período de 2007. O valor mais baixo, pelo menos, desde 1999.

O saldo líquido do banco (empréstimos concedidos face a créditos contraídos no mercado interbancário) foi negativo, de mais de 7,5 mil milhões. Um factor que, à semelhança do que está a acontecer com outros bancos, penalizou a margem financeira, devido às taxas de juro elevadas. Já quanto à situação face aos bancos centrais, o BCP detém uma posição líquida positiva de cerca de 387,1 milhões. Isto tendo em conta os 1,95 mil milhões de “caixa e disponibilidades em bancos centrais”, correspondentes às reservas mínimas face ao volume de depósitos obrigatórias na Zona Euro.

As injecções de liquidez feitas pelo BCE estão a ser aproveitadas pela banca, já que são uma forma de financiamento, regra geral, bem mais barata do que os depósitos ou o mercado interbancário. Esta política do BCE revelou-se, de resto, preciosa para vários bancos na Europa que viram fechados ou encarecidos os seus canais tradicionais de financiamento.

Na banca portuguesa, os últimos números do Banco de Portugal revelam que o volume global de “cedência de liquidez” do banco central a instituições financeiras passou de 234 milhões de euros, em Junho de 2007, para 2.516 milhões de euros em Junho deste ano
.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Semântica financeira do BCP...



O BCP estreou ontem a época de resultados com números que, por trás das habilidades semânticas do costume, mostram os efeitos da crise em toda a sua crueza.
Um leitor menos versado nas técnicas linguísticas empresariais que se limitasse a ler a primeira página do comunicado, divulgado ontem após o fecho do mercado, ficaria convencido que o BCP nunca esteve tão bem. Os lucros do semestre totalizaram 101 milhões de euros mas, “excluindo o impacto de itens específicos” foram, afinal, de 265 milhões. A actividade internacional vai de vento em popa, a margem financeira cresceu 10%, o crédito concedido aumentou 13%, o malparado nem vê-lo.
Quando se olha para os tais “itens específicos”, o primeiro rombo, resultante da desvalorização da posição de 10% que o BCP tem no rival BPI, custou ao BCP 177 milhões de euros. Outra linha na demonstração de resultados, a da impuridade do crédito, que reflecte a desvalorização de acções e obrigações entregues como garantia de empréstimos, resultou na constituição de 206 milhões em provisões, mais do dobro do valor registado no ano anterior. Mas é preciso descer à página oito do comunicado para descobrir a explicação.
Porquê insistir em afastar estes “itens específicos” da mensagem principal quando são eles que explicam a quebra do lucro do banco e quando resultaram de decisões tão conscientes da gestão como a entrada num novo mercado ou numa nova área de negócio? Até porque nas alturas em que estas participações inflacionaram os lucros, através do produto bancário, nunca se as viu serem excomungadas. No comunicado dos resultados do primeiro semestre do ano passado, o único “item específico” excluído foi o “impacto dos custos da oferta sobre o BPI”. Sobre o impacto da valorização de 13% da posição no banco rival, nem uma palavra.
Não seria melhor reconhecer as más notícias à cabeça e explicá-las do que fingir que o mundo BCP continua a ser cor-de-rosa? Seria bom que a divergência entre a semântica e a substância, em que o “velho BCP” era mestre, se tivesse atenuado com a nova administração. Esta teria sido uma boa oportunidade para matar estes velhos hábitos, até porque, no essencial, o negócio principal do banco – captar depósitos e conceder empréstimos – até correu bem.
Infelizmente, numa altura em que os analistas prevêem que os resultados das principais empresas cotadas portuguesas deverá cair para metade, o BCP não será certamente o último a tentar suavizar com palavras a realidade dura dos algarismos.

Comentários:
vg
Afinal,também nas contabilidades deste capitalismo ilusório se arranjam as justificações de ocasião.É como a conversa de Sócrates e a dos organismos financeiros internacionais.Crise? Quer o copo meio cheio ou meio vazio?..

Xabregas
E o preço da Gasolina e do gasóleo ?! Não desce ??? Quando sobe sobe quase que por antecipação quando devia descer não desce também por antecipação. O facto é que existe uma orientação do Governo Socialista para não baixarem o preço dos combustíveis uma vez que ao fazerem-no os impostos agregados aos combustíveis e roubados pelos políticos governantes diminuiriam ainda mais e como a economia decresce as empresas a falirem ... está-me mesmo a ver que o que salva os tachos desta corja de bandidos são os impostos especiais sobre o consumo .... IEC... para cá IEC para lá....

Tribunus
Era expectável, que o novo administrador maravilha, não fosse habilidoso, para dar uma volta ao relatórios dos 6 meses, para que o incauto accionista, comprá-se gato por lebre. Foram os maus costumes da casa, ou também abusa deles? Conclui-se das palavras do editorial......

Septuagenário Furioso
Ninguém fala do imposto João Pequeno! Abram os olhos meus senhores. Não podemos continuar a aceitar que se governe este país à Luis XV...

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Deutsche Bank corta "target" do BCP para 1,00€...


Deutsche Bank corta "target" do BCP para 1,00 euro após "fracos resultados"
O Deutsche Bank reagiu aos números do Banco Comercial Português (BCP) com uma nova revisão em baixa das estimativas de resultados que determinou um corte no preço-alvo das acções da instituição liderada por Carlos Santos Ferreira. O banco alemão baixou o "target" para 1,00 euros e mantém a recomendação de "vender" acções do BCP.

O Deutsche Bank reagiu aos números do Banco Comercial Português (BCP) com uma nova revisão em baixa das estimativas de resultados que determinou um corte no preço-alvo das acções da instituição liderada por Carlos Santos Ferreira. O banco alemão baixou o “target” para 1,00 euros e mantém a recomendação de “vender” acções do BCP.

“Baixámos o nosso preço-alvo, após uma redução das estimativas de resultados” para 2008 até 2010, refere o analista Carlos Berastain. O corte nas previsões foi de 2% para lucros por acção de 0,14 e 0,139 euros, respectivamente, depois do BCP ter revelado o que o Deutsche Bank classifica de “fracos resultados” no segundo trimestre, ainda que excluindo perdas extraordinárias os números tenham ficado em linha.

O BCP apresentou, ontem, lucros de 101,4 milhões de euros, nos primeiros seis meses deste ano, uma queda de 67,1% face aos 307,9 milhões de euros registados no mesmo período do ano passado, depois de ter reconhecido novas imparidades com a posição no BPI. Em termos trimestrais, o banco registou resultados líquidos de 87 milhões de euros.

Este números levaram o Deutsche Bank a cortar novamente a avaliação do BCP, para 1,00 euro, depois de ontem já ter reduzido o “target” para 1,15 euros. O banco alemão foi o único, até ao momento, dos que acompanham o BCP, a baixar o preço-alvo da instituição liderada por Santos Ferreira. As restantes casas de investimento afirmam que as contas do banco ficaram em linha ou mesmo que são neutrais.

Restantes analistas mantêm "targets"

A UBS refere, numa nota ainda ontem, logo após a apresentação das contas, que excluindo as perdas extraordinárias, os números do primeiro semestre do BCP ficaram “completamente em linha” com as previsões, pelo que manteve inalteradas as estimativas de lucros para 2008 e 2009 que, no entanto, continuam cerca de 11% abaixo do consenso.

A casa de investimento suíça manteve igualmente a avaliação de 1,15 euros e a recomendação de “vender” para o BCP. Também a KBW, que ontem emitiu uma nota de “research” para toda a banca da Península Ibérica, manteve o “target” de 1,30 euros para o BCP, e a recomendação de “underperform”.

O analista Antonio Ramirez afirma que o “desenvolvimento da actividade do BCP ficou em linha” com as suas estimativas, já a ES Research afirma serem “neutrais” os resultados, “com o desempenho operacional do grupo a ficar em linha com as expectativas”.

O Caixa BI afirma que “o conjunto de resultados divulgado reflecte as actuais condições de mercado nomeadamente no que se refere ao desempenho em matéria de resultados em operações financeiras e à performance (mais uma vez) da actividade internacional”, acrescentando que os resultados apresentados traduzem as grandes tendências dos últimos trimestres, não tendo existido situações inesperadas”.

O analista André Rodrigues relega para mais depois da “conference call” comentários adicionais às contas do BCP. Já a KBW e a ES Research aproveitam para alertar, já, para o potencial impacto do fundo de pensões nos rácios do BCP. “O aumento de capital de 1,3 mil milhões impulsionou os rácios para 6,1%”, no entanto, “o fundo de pensões pode representar uma ameaça”, afirma a KBW...

O BES ultrapassou ontem, pela primeira vez, o BCP em capitalização bolsista...



"Banco Espírito Santo" ameaça destronar BCP como maior banco português na Bolsa...
O BES ultrapassou ontem, pela primeira vez, o BCP em capitalização bolsista. Este momento viveu-se no mesmo dia em que o banco liderado por Carlos Santos Ferreira apresentou lucros de 101 milhões de euros, menos 67,% que em Junho de 2007. O BES ultrapassou ontem, pela primeira vez, o BCP em capitalização bolsista. Este momento viveu-se no mesmo dia em que o banco liderado por Carlos Santos Ferreira apresentou lucros de 101 milhões de euros, menos 67,% que em Junho de 2007.
No mesmo dia, o banqueiro garantiu aos accionistas que não irá vender as operações do Millennium na Polónia e na Grécia. Pedro Teixeira Duarte renunciou ao conselho superior do BCP, questionando a existência deste órgão...

sexta-feira, 18 de julho de 2008

O BCP pode atenuar a coima, se!...



No processo de aquisição e subscrição de acções BCP, em 2000/2001. o BCP pode reduzir coima da CMVM de 3 milhões para 500 mil euros...

Banco explica condições:

O BCP informou esta quinta-feira de que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) deu a possibilidade de suspender parte da coima máxima aplicada de 3 milhões de euros para 500 mil euros...

Em comunicado, o banco explica que esta hipótese de redução mediante condições, no âmbito do processo de aquisição ou subscrição de acções ocorridos em 2000 e 2001, se deve à postura da instituição: «Atendendo todavia quer à política assumida pelo actual "Conselho de Administração Executivo do Banco", que nomeadamente, se traduz no envio a clientes seus de uma proposta de Convenção de Mediação, nos termos divulgados em 26 de Junho de 2008 e em 3 de Julho de 2008, tendente ao ressarcimento de eventuais danos, quer a que, no aumento de capital do Banco que teve lugar em 2008, não foram detectados indícios de comportamentos idênticos aos que constituem objecto do processo; a CMVM entendeu, todavia, deliberar a suspensão parcial da execução, quanto a um montante de dois milhões e quinhentos mil euros, da coima aplicada», refere o BCP.

Para tal, a instituição tem de comunicar o universo total de clientes/accionistas destinatários das campanhas accionistas de 2000 e 2001 «que manifestaram pretensões indminizatórias que ainda não tenham sido satisfeitas, incluindo os clientes que tiverem aceite a proposta de Convenção de Mediação acima referida».

Por outro lado, o banco tem de comunicar situações de ressarcimento efectivo e enviar um relatório comprovando as medidas tomadas para melhorar os seus procedimentos de conservadoria e respectiva demonstração da eficácia.

O banco foi notificado do processo de contra-ordenação pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), relativo a processos de aquisição ou subscrição de acções do banco, ocorridos em 2000 e 2001.

O conteúdo da acção está a ser analisado e avaliado pelo BCP.

«Esta decisão foi no sentido de considerar terem ocorrido infracções das coimas julgadas aplicáveis, dela cabendo agora recurso para os tribunais», recorda o banco em comunicado.

Preocupado com concessão de crédito...

Recorde-se que na semana passada, o jornal «Público» tinha avançado que o regulador da bolsa tinha condenado a instituição a uma multa recorde por violação de regras de intermediação financeira. O Millennium bcp reconhece agora que a CMVM considerou «terem existido infracções que qualificou de muito graves».

«As matérias abordadas neste processo, nomeadamente as ligadas a uma eventual aquisição de acções do BCP com intervenção de sucursais do banco por pequenos investidores que não teriam perfil adequado ao investimento e com recurso a crédito concedido pelo banco, constituem, como é público, uma preocupação, que não é de hoje, mas a que o actual Conselho de Administração Executivo conferiu total prioridade», diz ainda o BCP.

Ao tomar a iniciativa de desencadear um procedimento alargado de mediação, recorrendo aos serviços da CMVM, o BCP diz ser «pioneiro, como é seu timbre, e de, como também o caracteriza, manter sempre o foco na solução do problema, independentemente da origem deste.

terça-feira, 15 de julho de 2008

O MILLENNIUM BCP, já vale menos de cinco mil milhões de euros...


2008-07-15 17:00

BCP cai mais de 8% e perde 446 milhões de euros

Os títulos do BCP afundaram mais de 8%, tendo atingido mínimos históricos consecutivos, afectados pelo sector na Europa e pelas ordens de venda por parte dos investidores estrangeiros.


As acções do BCP encerraram a desvalorizar 8,33% para os 1,045 euros, com 62 792 588 papéis a mudarem de mãos e um volume de negócios de 66 406 876 euros. Com esta cotação, o banco liderado por Carlos Santos Ferreira vale cerca de 4,9 mil milhões de euros, menos 446 milhões de euros do que na sessão de ontem.

Segundo um operador, citado pela Reuters, "todo o mercado está a ser fortemente penalizado hoje com a saída de investidores estrangeiros, e o sector da Banca também está em forte queda, o que pressiona o BCP."

O sector Financeiro foi afectado pelas preocupações crescentes com as perdas relacionadas com a crise do mercado de crédito, que muitos analistas já davam como ultrapassada, mas que notícias recentes demonstraram que ainda está longe do fim.





Comentários

Coup d'État
Com as acções a 1€ só vende quem não percebe nada de mercados e só compra quem sabe... Grandes ganhos serão previstos no futuro. Façam o calculo do PER.

agostinho teixeira
Porque se vendem titulos a tão baixo preço?? como é possível que haja tanta gente a querer perder tanto $$$ com estas operações??

R F R
Será que os Espanhois ainda querem comprar o BCP com este nivel de desvalorização? Onde é que está o comendador da roupa preta que só sabe dizer enormidades? E esta nova admnistração não consegue agarrar o touro?

atento
Afinal assim a caír o bcp,entretanto está na falencia. Até parece que estamos na Republica das Bananas, fizeram tantas asneiras e burlices, que agora acontece disto!... Apenas bem alto digo: QUE TUDO CORRA NO FUTURO BEM MELHOR.HAJA BOM CENSO...

mjsn (macuacua@hotmail.com)
Na outra encarnação compraram-nas baratíssimas.

Js - Coimbra
Claro! A culpa agora é só do mercado e da conjuntura. As administrações lavam daí as mãos. Gananciosas e incompetentes saíram de "cara-lavada". Os accionistas que vão "à fava enquanto a ervilha não enche". Essas mentes perversas desacreditaram completamente a instituição. As penalizações não se deveriam aplicar ao banco que não toma decisões. Os seus representantes sim; Deviam pagar dos seus bolsos os prejuízos causados aos accionistas, serem inibidos de exercer e ir parar à choldra. Assim teríamos empresas credíveis, com menores riscos e não teriamos uma "bolsa esburacada".

JAC
ISTO ESTÁ BOM PARA QUEM TEM DINHEIO DISPONIVEL PARA COMPRAR.

ribeiro manuel
éd a crise é a crise... é o sócrates

Tiago, Lisboa (tg@oninetspeed.pt)
Mais uma taxa Robin dos bosques e mais umas investigaçõezitas e isto ainda bate mais no fundo, sempre a descer. Que política económica inteligente!!! E estão todos de acordo. O Procurador também diz, com a CMVM, com o Banco de Portugal e com o Governo que o que é prioritário é a investigação ao BCP. É um bom bode espiatório do desastre económico governamental, apoiado por todos ou por quase todos... Portugal no seu melhor. E ainda se estranha que os estrangeiros estão a vender em Portugal. E os portugueses? Porque não compram?

fiscalista
O Estado, para bem do sistema finaceiro português, deveria acabar com este banco,BCP, que não é mais do que um dissimulado "ANTRO DE VIGARISTAS".

Portillo
BBVA ao ataque... Compre quem puder...

Joaquina da Horta
A queda das acções do BCP não é só consequência da crise porque se assim fosse caiam todas..

Tribunus
O sal e pimenta da Caixa, via Sr. Ferreira, parece que não fdaz milagres, nem o Vara.........

NSP
Parabéns Sr. Ferreira e Sr. Vara e, ...menção honrosa para P T Pinto, ou P T Cruz?

jvc
E vai atingir níveis históricos ainda mais baixos. Durante anos a fio fizeram jogo sujo, muito sujo,com a total conivência de todos os governos.A irresponsabilidade é tão grande que ninguém é responsável rigorosamente por nada,como é o caso do B P e C M V M. Responsabilidade só mesmo para receber os vencimentos e suas alcavalas.Ficam bem quando falam na tv.a mim da-me nojo de vêr estas corjas parasitas a discursarem com tanta elecuência...

james
Bom para comprar? Sabe-se lá o que se passa com a contabilidade deles? Até podem estar baratas, as acções, mas quem garante a saúde financeira do BCP? Tanto podem subir como podem até valer 0, se abrir falência. E olhem que não é impossível, vejam a Parmalat, Enron, Countrywide, Indymac, Faanie Mae, Freddie Mac, etc... cuidado...

manel
ainda cai mais...

MinMax
Após um minimo histórico seguir-se-á outro mínimo histórico...

Porto
Este banco está ao preço da chuva mas mesmo assim ninguem lhe pega... ninguem o quer. Porque será???!!!!

Honrada familia (mafia@tuga.com)
Isto tudo com o CA mais bem pago do Mundo e arredores, com o argumento que era preciso segurar os mais competentes. Se por acaso fossem dos piores gestores, com estava a cotação? E a carteira dos parentes e amigos que neles votavam? Capo di capo

NEMESIS
O problema não é exclusivo do BCP. Se assim fosse, só as acções deste banco é que estariam a desvalorizar, enquanto que as outras ou estariam estáveis ou subiriam. No entanto, o que se vê é que dia após dia nas últimas 52 ou mais semanas, todos os títulos da PSI-20 desvalorizaram mais de 40%. Tirando a REN e as Renováveis da EDP por ainda não existirem há um ano.

José
Bom para comprar? Os bancos mundiais estão em queda livre. Os que tinham boas almofadas com os lucros de biliões que tinham todos os anos, vão-se aguentando. Os que andaram a gastar para não terem de pagar impostos, agora não tem dinheiro. Com a quantidade abusiva de empréstimos que faziam, agora as pessoas não pagam, eles ficam com as casas que valem menos de metade do valor em dívida... isto é as que conseguirem vender. Com o fim das isenções para casas de venda, mais despesas vão ter com o pagamento do IMI. Neste momento os bancos é de fugir porque ainda estamos muito longe do fundo...

Jotatoto
Ja tou preparado para me sentar no concelho de administração, vou comprar acções BCP a 0.01 isto vai ser demais. E depois faço como algumas familias tugas Abro Falência

espirito santo
eu estou com o portillo. venham outros para por ordem no BCP. de preferencia de espanha. e o bes quando e que compra o banif para se tornar o rei e senhor da banca nacional? juntavam os negocios no brasil e em espanha e ficavam ambos contentes da vida.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Millennium bcp contabiliza imóveis sem registo...


Millennium bcp contabiliza imóveis sem registo A prática vem das anteriores administrações e é seguida por Santos Ferreira. O Millenniumbcp retira crédito malparado ao balanço, contabiliza um activo que ainda não tem e desmobiliza as provisões para garantir a cobrança do crédito.

Carlos Caldeira, do Semanário Económico

O Millenniumbcp está a contabilizar imóveis, garantia de crédito à habitação, como activos sem ter ainda o registo da propriedade dos mesmos. Com esta medida retira do seu balanço um crédito malparado, contabiliza no balanço um activo, desmobiliza de imediato as provisões constituídas para garantir a cobrança do crédito e melhora, assim, os seus rácios de solvabilidade.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) explica que esta é uma matéria da “competência do Banco de Portugal”, por se referir a incumprimento no crédito imobiliário. Mas adianta que nos fundos de investimento imobiliário, a contabilidade “requer que os adiantamentos por contrato de promessa de compra e venda sejam registados em conta autónoma (34) da conta de terrenos e construções (respectivamente 31 e 32)”. O registo nestas contas “apenas deve ser feito após a escritura ou decisão judicial consoante os casos”, afirma a entidade de supervisão do mercado de capitais.

Até à hora de fecho desta edição, o “Semanário Económico” não obteve qualquer comentário do Banco de Portugal, nem do Millenniumbcp.

O “Semanário Económico” tentou saber se esta é uma prática comum noutras instituições bancárias, mas sem confirmações oficiais. Os especialistas garantem que sim “todos o fazem”, porque “apesar da falta do registo, os bancos já consideram os imóveis como seus”.

Crédito malparado merece especial atenção. Um revisor oficial de contas (ROC), reconhecido na praça financeira portuguesa, contactado pelo “Semanário Económico”, que preferiu o anonimato por não ter tido acesso a “casos concretos”, diz que se trata de “um procedimento de contabilização ‘precipitado’, porque sem registo não há posse definitiva do imóvel”. O mesmo ROC garante que os revisores “vão ter de dar uma especial atenção a este segmento do crédito imobiliário, onde as cobranças duvidosas estão a aumentar, devido à crise económica”. Refira-se que as instituições bancárias têm resolvido o problema das cobranças duvidosas, principalmente, através da renegociação dos prazos dos contratos, para 40 ou mesmo 50 anos.
Prática comum de contabilidade “avançada”. Também um representante de uma importante auditora portuguesa defende que “o banco não deveria registar o activo, porque o risco/benefício associado não está do lado do comprador”, ou seja, o banco, isto numa perspectiva de contabilidade conservadora. Mas realça a possibilidade de uma “contabilidade avançada”, que poderá ser permitido pelas novas regras contabilísticas internacionais (IFRS), em alguns casos, apesar de salientar a “possibilidade de a maioria dos bancos estarem a contabilizar os imóveis pelo valor de compra e não pelo seu valor real, inflacionando o activo contabilístico”.

Segundo apurou o “Semanário Económico” esta prática era já usual nas anteriores administrações do Millenniumbcp, e tem sido reforçada sob a liderança de Carlos Santos Ferreira. Fontes ligadas ao processo afirmam que “relativamente ao segundo trimestre de 2008, sabe-se, entre os colaboradores da área de recuperação de crédito do BCP que se manteve, ou até mesmo se agravou, neste trimestre, a prática de contabilizar antecipadamente a aquisição de imóveis que se encontram em processo de execução, tendo em vista a recuperação dos valores em dívida ao banco”. As mesmas fontes garantem que estas práticas “espelham uma realidade que não tem efectiva correspondência com a realidade das contas do banco”, de modo a tentar proteger a cotação dos seus títulos.

Os imóveis e o POC. Segundo o Plano Oficial de Contas (POC), a classificação dos elementos do activo deve atender não só à natureza, mas também ao destino da aplicação. Se um imóvel estiver destinado a ser vendido, no âmbito da actividade corrente da empresa, deve ser classificado em existências, aí permanecendo, mesmo que até à concretização da venda ele possa ser arrendado.

Se um imóvel estiver destinado a aplicação financeira (visando a obtenção de rendimento e/ou valorização), deve ser classificado em investimentos financeiros.

No caso do imóvel estar destinado a outros fins diferentes dos referidos, deve ser classificado em imobilizações corpóreas (terrenos e recursos naturais e/ou edifícios e outras construções).

Ainda segundo o Plano Oficial de Contas, qualquer reclassificação contabilística dos imóveis deve ser baseada em alteração não temporária do seu destino, devidamente fundamentada e divulgada no Anexo ao Balanço e à demonstração de resultados.


Como os bancos contabilizam imóveis antes do registo de propriedade

Quando um contrato de crédito à habitação entra em incumprimento, o banco executa a garantia que possui: a hipoteca sobre o imóvel. Após a execução da dívida e o registo da penhora, o imóvel é objecto de venda através de propostas em carta fechada, diligência que é efectuada em Tribunal e presidida por um juiz. Nestes processos, e porque o banco tem a hipoteca que garante a sua dívida, pode fazer-se paga da dívida do cliente adquirindo o próprio imóvel, o que faz através de um requerimento em que manifesta a intenção de o adquirir e propõe um valor para a transacção. Após a abertura das propostas, o prédio é vendido a quem oferecer o preço mais elevado.

Depois desta diligência, segue-se uma morosa tramitação processual, que inclui o registo predial, e que faz com que o processo de aquisição do imóvel só esteja concluído passados oito a 16 meses.

A verdade é que o procedimento de alguns bancos tem revelado que, quando estão na posse de uma mera fotocópia do requerimento em que manifestam a sua intenção de comprar o imóvel, na qual conste o carimbo de entrada no Tribunal, procedem imediatamente à contabilização, considerando recuperado o crédito malparado que até ali se encontrava associado ao imóvel que lhe servia de garantia. Assim, desmobilizam também nesse momento as provisões constituídas contabilisticamente para garantir a boa cobrança do crédito.

Tudo isto antes de existir qualquer certeza sobre a efectiva aquisição do imóvel...

sábado, 5 de julho de 2008

Lesados do BCP podem reclamar até 28 de Julho...

Aumentos de capital 2000/2001 BCP...

A CMVM criou um sítio específico na página de Internet para apoio aos investidores
Lesados do BCP podem reclamar até 28 de Julho.
Os alegados lesados pelos aumentos de capital do Millennium bcp de 2000 e 2001 poderão apresentar as suas reclamações à CMVM até ao próximo dia 28 de Julho. Mesmo que nunca se tenham queixado formalmente a qualquer instituição. As associações de investidores é que ainda não acreditam no sucesso deste procedimento de mediação, que já tinha sido proposto pela CMVM ao BCP há mais de um ano.

sábado, 28 de junho de 2008

MILLENNIUM BCP JÁ ESTÁ NO "D I A P"


BCP : Suspeitas de crimes contra o mercado em investigações da CMVM estão agora no Ministério Público- A CMVM concluiu o processo que investiga a prática de crimes contra o mercado pelo BCP ou entidades e pessoas ligadas ao banco, a menos que surjam factos novos, disse hoje o presidente da autoridade de supervisão.

"A menos que haja factos novos que venham ao nosso conhecimento, este processo está concluído" disse Carlos Tavares, presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), à margem de um evento em que participou no Porto.

"Daquilo que conhecemos, é o que foi entregue", afirmou Carlos Tavares, referindo-se ao dossier que entregue por ele e por Amadeu Ferreira, vice-presidente da CMVM, numa audiência com o Procurador-Geral da Republica, Pinto Monteiro e com Maria José Morgado, Procuradora-Geral Adjunta.

À saída da audiência na PGR nem Carlos Tavares nem Amadeu Ferreira fizeram declarações, mas depois a CMVM emitiu um comunicado onde diz ter transmitido "às autoridades judiciárias competentes um conjunto de factos suspeitos de poderem configurar a prática de crimes contra o mercado, relativos à realização de transacções de acções do Banco Comercial Português".

Também numa nota após à audiência, a Procuradoria disse em comunicado que o presidente e o vice-presidente da CMVM "entregaram um relatório sobre a averiguação preliminar referente ao BCP".

"O relatório e os elementos anexos, após análise, serão enviados ao DIAP [Departamento de Investigação e Acção Penal] de Lisboa para competente investigação", refere ainda a nota da Procuradoria.

O próprio DIAP, assim como o outro supervisor financeiro, o Banco de Portugal, estava já a desenvolver investigações sobre o caso, que envolve a utilização de sociedades com sede em paraísos fiscais ("off-shores") que alegadamente compravam acções do BCP financiadas pelo próprio banco.

BCP NO DIAP...

CMVM entrega na PGR relatório final das práticas de crime do BCP, que indicia crime de manipulação de mercado...


CMVM entrega na PGR relatório final que indicia crime de manipulação de mercado...
O presidente da CMVM, Carlos Tavares, entregou hoje na Procuradoria-geral da República (PGR) o relatório final sobre as averiguações referentes ao caso BCP , onde resume todas as provas que indiciam crime de manipulação de mercado...
O presidente da CMVM, Carlos Tavares, entregou hoje na Procuradoria-geral da República (PGR) o relatório final sobre as averiguações referentes ao “CASO BCP”, onde resume todas as provas que indiciam crime de manipulação de mercado.

Seis meses depois de iniciadas as investigações da entidade reguladora, despoletadas na sequência de denúncias de investidores sobre casos de aquisição de acções próprias do BCP através de sociedades sedeadas em “off-shores” detidas pelo próprio banco, Carlos Tavares reuniu-se hoje com o Procurador-geral da República, Pinto Monteiro, para lhe entregar o dossier final.

Contactada pelo Jornal de Negócios, a PGR confirmou a recepção do relatório e comunicou que o processo seguirá para o Departamento de Investigação e Acção Penal “para competente investigação”...

segunda-feira, 12 de maio de 2008

O MAIOR CRIME DO SEC. XXI

Millenium BCP tocou no fundo, anda pelas ruas da amargura


À nova Direcção do BCP

A Boa Imagem, a Honestidade, o sentido de serviço Público geram a Confiança , sem dúvida o elemento essencial, a pedra angular em que se baseiam as entidades bancárias para poder operar, crescer e evoluir neste mercado altamente competitivo. A confiança no Millenium BCP tocou fundo, anda pelas ruas da amargura. Devido aos sucessivos escândalos entre gestores e às denúncias de utilização de práticas ilegais, pouco ortodoxas, donde se incluíam branqueamento de capitais, offshores e outras armadilhas obscuras premeditadamente elaboradas, para fazer crescer este banco ( hoje Millenium BCP) a todo o custo, nem que para isso fosse necessário expoliar e enganar a milhares de pessoas geralmente gente trabalhadora, reformados e até leigos e ignorantes que caíram nesta teia ou esquema maquiavélico, pensado e desenhado para prejudicar esses mesmos clientes, cujo único erro foi confiar nesta Instituição que pensavam ser correcta e pujante para os seus parcos investimentos. Já há muito tempo nos queixámos às autoridades competentes ( diria melhor incompetentes ) e ao mesmo banco, mas estes elementos nada fizeram e foram cúmplices na estafa porque o dinheiro é quem fala mais alto. Sabíamos que nos tinham timado, expoliado e enganado, práticamente foi um autêntico “CONTO do VIGÁRIO”. perpretado com a benção das autoridades.O MILLENIUM BCP tem nova equipa de Direcção, liderada pelo Dr Santos Ferreira, conhecido pela sua capacidade de gestão e prestigio na liderança de outras entidades bancárias. Nós os lesados esperámos desta Direccão a pronta resolução deste grave problema provocado pela famigerada campanha “Crédito Acções BCP” nos aumentos de capital dos anos 2000 e 2001, donde milhares de clientes fomos profundamente Lesados por esta campanha maquiavélica que não mediu os riscos nem previu as consequências nefastas que provocaram imensa ruína e desgraça nas famílias Portuguesas. Agradecemos ao Dr Santos Ferreira ao abrir portas, reconhecer e prometer resolver esta grave e peno sa situação que conforma uma enorme “Nódoa” que torna impossível recuperar essa CONFIANÇA perdida, tão essencial para voltar a ser um banco de prestigio para liderar o mercado bancário.Nós os LESADOS não aceitámos outra posição que não seja a de restituir os bens e valores que por direito nos pertencem, os quais nos foram extorquidos com base no engano e na ilegalidade dos procedimentos. Sabemos que nos assiste a razão e a verdade. Se a JUSTIÇA não se prostituir ou não se deixar manipular deverá estar do nosso lado porque temos imensas provas de gestão danosa, de actos ilegais premeditadamente elaborados para nos “manietar” e “assaltar” aos clientes e mesmo à Pátria com a respectiva evasão de impostos. Sómente um cego, não poderá ver ou perceber esta enorme estafa. Não se pode ta par ou esconder a verdade com um dedo, a razão assiste-nos, por isso, nunca desis tiremos de lutar pelos nossos direitos e de reclamar o que é nosso. Recordamo-vos que os danos patrimoniais são enormes mas os danos morais, aqueles que sentimos na pele e na alma, aqueles que afectaram e condicionaram a nossa qualidade de vida, e roubaram o futuro dos nossos filhos e familiares, esses danos são certamente irre paráveis e incomensuráveis mas algum dia alguém terá de responder por eles. .O banco Millennium BCP, cujas contas estão de turpadas e falseadas desde então, terá necessáriamente a obrigação moral de responder às suas obrigações, de maneira concertada, convocando as pessoas lesadas e assim resolver esta questão escabrosa de maneira amistosa e não esperar sendos processos nos tribunais, o que desgastaria ainda mais a imagem da Instituição. Caso isto não aconteça, não nos calaremos e a nossa luta será ainda mais tenaz, utilizaremos todas as instâncias possiveis, incluído o Tribunal Europeu e o Banco nunca poderá lavar as suas mãos nem limpar a sua imagem ante os clientes e a sensação de um Banco pouco confiável e falso, perdurará para sempre.pedrodatorre@gmail.com


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- O BCP advertiu o mercado dos riscos que corre, com efeitos negativos na actividade, resultados das operações e situação financeira, se houver decisões contra a instituição resultantes das investigações em curso sobre operações que fez com sociedades off-shore.


"O banco corre o risco de ser objecto de sanções de natureza civil, administrativa ou outra, incluindo coimas, dependendo do resultado das averiguações e procedimentos em causa", previne o Banco Comercial Português no prospecto do aumento de capital cujo período de subscrição começa na próxima quinta-feira.
Além das consequências das investigações por parte das autoridades portuguesas, acresce ainda que "pode ser objecto de averiguações ou procedimentos por parte de outros reguladores", ou ser alvo de "litígios, em Portugal ou qualquer outro lugar, por parte de accionistas ou de terceiros".
Estes litígios, "se decididos em desfavor do banco, podem originar perdas significativas para o banco e fazer baixar os ratings" [avaliação que influencia as taxas a que a instituição se financia no mercado].
Todas estas acções, se resultarem em decisões em "desfavor do banco poderão ter um efeito negativo relevante na sua actividade, resultados das operações ou condição financeira".
Outra consequência que o banco não descarta, pelas infracções que porventura lhe venham a ser imputadas, é ter que vir a fazer novos ajustamentos à situação líquida, a somar à operação já feita este ano, com o abatimento de 300 milhões de euros.
"Não pode ser garantido que não sejam exigidos ao banco novos ajustamentos", lê-se na informação constante num capítulo sobre "factores de risco" integrado na documentação sobre o aumento de capital.
O BCP revela também pela primeira vez os resultados da auditoria interna que fez sobre as actividades das off-shores financiadas pelo banco que estão a ser investigadas.
Em síntese, revela que, entre 1999 e 2002, sociedades sedeadas em centros off-shore adquiriram acções do banco, financiadas por este, que ascendiam em Novembro de 2002, a cerca de 5 por cento do capital social.
Descreve que as acções foram vendidas depois a um grupo empresarial, com actividade no imobiliário, e este assumiu "um passivo líquido para com o Banco de 450 milhões de euros", explica as posteriores transacções com a sociedade Comercial Imobiliária e a ligação desta empresa ao Projecto da Baía de Luanda.
Finaliza informando que "o Banco detém 99,9 por cento do capital social da CI, e, indirectamente, de 54 por cento dos benefícios futuros no Projecto da Baía de Luanda, (participação essa que, segundo duas avaliações independentes efectuadas em Setembro de 2007, está avaliada entre 278.8 milhões de euros e 231.6 milhões de euros)".

© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2008-04-05 13:50:03

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DEVE-SE LUTAR SEMPRE PELA VERDADE NO BCP....................... "A crise aperta, a crise é forte, a crise é farta, mas algumas instituições bancárias acharam que o melhor era enterrar ainda mais os endividados na lama". Pedro Ivo Carvalho, "Jornal de Notícias", 28-11-2009