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quarta-feira, 23 de julho de 2008

Deutsche Bank corta "target" do BCP para 1,00€...


Deutsche Bank corta "target" do BCP para 1,00 euro após "fracos resultados"
O Deutsche Bank reagiu aos números do Banco Comercial Português (BCP) com uma nova revisão em baixa das estimativas de resultados que determinou um corte no preço-alvo das acções da instituição liderada por Carlos Santos Ferreira. O banco alemão baixou o "target" para 1,00 euros e mantém a recomendação de "vender" acções do BCP.

O Deutsche Bank reagiu aos números do Banco Comercial Português (BCP) com uma nova revisão em baixa das estimativas de resultados que determinou um corte no preço-alvo das acções da instituição liderada por Carlos Santos Ferreira. O banco alemão baixou o “target” para 1,00 euros e mantém a recomendação de “vender” acções do BCP.

“Baixámos o nosso preço-alvo, após uma redução das estimativas de resultados” para 2008 até 2010, refere o analista Carlos Berastain. O corte nas previsões foi de 2% para lucros por acção de 0,14 e 0,139 euros, respectivamente, depois do BCP ter revelado o que o Deutsche Bank classifica de “fracos resultados” no segundo trimestre, ainda que excluindo perdas extraordinárias os números tenham ficado em linha.

O BCP apresentou, ontem, lucros de 101,4 milhões de euros, nos primeiros seis meses deste ano, uma queda de 67,1% face aos 307,9 milhões de euros registados no mesmo período do ano passado, depois de ter reconhecido novas imparidades com a posição no BPI. Em termos trimestrais, o banco registou resultados líquidos de 87 milhões de euros.

Este números levaram o Deutsche Bank a cortar novamente a avaliação do BCP, para 1,00 euro, depois de ontem já ter reduzido o “target” para 1,15 euros. O banco alemão foi o único, até ao momento, dos que acompanham o BCP, a baixar o preço-alvo da instituição liderada por Santos Ferreira. As restantes casas de investimento afirmam que as contas do banco ficaram em linha ou mesmo que são neutrais.

Restantes analistas mantêm "targets"

A UBS refere, numa nota ainda ontem, logo após a apresentação das contas, que excluindo as perdas extraordinárias, os números do primeiro semestre do BCP ficaram “completamente em linha” com as previsões, pelo que manteve inalteradas as estimativas de lucros para 2008 e 2009 que, no entanto, continuam cerca de 11% abaixo do consenso.

A casa de investimento suíça manteve igualmente a avaliação de 1,15 euros e a recomendação de “vender” para o BCP. Também a KBW, que ontem emitiu uma nota de “research” para toda a banca da Península Ibérica, manteve o “target” de 1,30 euros para o BCP, e a recomendação de “underperform”.

O analista Antonio Ramirez afirma que o “desenvolvimento da actividade do BCP ficou em linha” com as suas estimativas, já a ES Research afirma serem “neutrais” os resultados, “com o desempenho operacional do grupo a ficar em linha com as expectativas”.

O Caixa BI afirma que “o conjunto de resultados divulgado reflecte as actuais condições de mercado nomeadamente no que se refere ao desempenho em matéria de resultados em operações financeiras e à performance (mais uma vez) da actividade internacional”, acrescentando que os resultados apresentados traduzem as grandes tendências dos últimos trimestres, não tendo existido situações inesperadas”.

O analista André Rodrigues relega para mais depois da “conference call” comentários adicionais às contas do BCP. Já a KBW e a ES Research aproveitam para alertar, já, para o potencial impacto do fundo de pensões nos rácios do BCP. “O aumento de capital de 1,3 mil milhões impulsionou os rácios para 6,1%”, no entanto, “o fundo de pensões pode representar uma ameaça”, afirma a KBW...

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DEVE-SE LUTAR SEMPRE PELA VERDADE NO BCP....................... "A crise aperta, a crise é forte, a crise é farta, mas algumas instituições bancárias acharam que o melhor era enterrar ainda mais os endividados na lama". Pedro Ivo Carvalho, "Jornal de Notícias", 28-11-2009